quarta-feira, 17 de março de 2010

Direito de Amar (A Single Man)

Aproveitando a coincidência da última postagem com o título original deste filme... bom... ah, esqueci o que eu ia falar... de verdade... enfim...
...neste último domingo, 14 de março, fui ao cinema com minha irmã assistir Direito de Amar. Meu primo me pedira pra que fosse preparado para ver esse filme. Mas o safado não me informou que a personagem principal possuía pontos em comum com a minha vida. Mas talvez porque no fundo ele realmente não tenha visto semelhanças. Afinal de contas, num filme como este, nós ficamos mais concentrados em encontrar pontos em comum em nossas próprias vidas e não na dos outros.
O filme é intenso, silencioso que nossos pensamentos chegam a se tornar importantes coadjuvantes na história.
Esse filme, meu caro amigo Anônimo, mostra exatamente o que tentei lhe falar sobre aprender a gostar demais, primeiramente, de si, para poder enxergar a solidão de uma forma mais neutra, natural (calma, embora eu defenda a tese, pretendo encontrar um companheiro também! rsrs estou contigo nessa!).

Um outro detalhe importante mostrado na vida deste cara é a amizade. Uma figura marcante na vida dele. Uma mulher com personalidade e dotada de total liberdade pra criticá-lo e colocá-lo contra a parede. Enquanto eu acompanhava a história, minha irmã (de consideração) estava ao meu lado e eu não fazia ideia se ela estava gostando ou não do filme. A única coisa que eu tinha certeza era que ela é para mim, o que essa amiga é para o protagonista (com certas óbvias ressalvas). Uma amiga que gostaria que eu não tivesse essa orientação sexual mas que me acolhe e me respeita muito mais até do que ela se achava capaz. Com minha irmã não tem tempo ruim. Nós nos criticamos e segundos depois estamos indo jantar fora ou correndo pro computador pra ver que filme está passando. Ela também critica minhas inquietações e dúvidas sem se lembrar que é, também, uma perdida nesses quesitos com sua própria vida. Portanto, é um companheirismo infinito, inesgotável. Nos permitimos corrigir um ao outro, porque em momento algum nos dizemos perfeitos. Mas talvez seja exatamente por não nos considerarmos perfeitos é que consigamos dar palpites para um melhor aperfeiçoamento alheio. Já que olhando para a vida de quem amamos, é muito mais fácil dizer se a grama está verde ou não. Do que tentar enxergar nossa própria condição. Ou porque nos é difícil, ou simplesmente porque sempre protelamos esse processo complicado. Fico feliz de ter essa amiga-cúmplice... além de outros valiosos amigos, claro!
Mas neste filme, só há espaço pra minha Sore e pra mim! Ops... a um rapaz que pegue meu endereço na secretaria, certamente, não lhe negaria espaço! (tá bom Sore! O cara do estacionamento pode ser seu! humpf!)

Um comentário:

  1. Frate, fico muito feliz de viver com vc esse comanheirismo infinito, inesgotável ( adorei essa frase)........
    e o cara do estacionamento também não quero, não é o tipo de cara para nós rsrsrsrsrs
    bj bj bj
    sore

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